FOTO: Alexandre Souza
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Acompanhamento será feito por estudantes brasileiros em Harvard |
Qual foi o adolescente ou a criança que, depois de ficar um dia inteiro com os olhos pregados em uma tela, nunca ouviu dos pais a seguinte frase: "Sai da frente desse computador, que isso faz mal!"? Tudo o que é excessivo, claro, traz algum prejuízo. Algumas pesquisas, porém, indicam que jogar bastante games pode ser um ótimo exercício para o cérebro.
Um grupo de alunos da escola Altina Moraes Sampaio, de Araçatuba, resolveu apostar suas fichas nos benefícios dos jogos digitais. Juntos, Davi Queiroz Rodrigues, Axl Thalles Angelo Irineu, Hudson Santana dos Santos, Caio César Ferreira Lima e João Eduardo Ribeiro Andrade da Silva, que têm entre 15 e 17 anos, desenvolveram o jogo educativo Ociolipse (nome formado pela junção das palavras ócio a apocalipse).
O roteiro tem como cenário a própria escola; num mundo excessivamente tecnológico, o protagonista Dante e sua irmã e ajudante Anie têm como missão tirar os alunos da dispersão provocada por seus smartphones e redes sociais e levá-los de volta às salas de aula. O jogador passa de fase conforme resolve as questões elaboradas em cima das disciplinas estudadas.
O jogo ainda não foi finalizado, mas um dos autores já está colhendo bons frutos de seu esforço. Davi Queiroz Rodrigues, 15, foi o único dos cinco amigos a se inscrever no processo seletivo do programa de monitoria Brasilitas; ele foi um dos dez estudantes de diversos estados do Brasil escolhidos para receberem uma orientação on-line, feita também por brasileiros, matriculados na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Durante um ano, o adolescente participará de oficinas ministradas virtualmente e será orientado por quem entende bem de programação de games. O Brasilitas é direcionado a atender jovens inovadores das redes públicas do Brasil, do 9º ano do Ensino Fundamental à 2ª série do Médio.
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