19 de setembro de 2014

Julião participa de palestra sobre as ações da Comissão da Verdade Rubens Paiva

João Paulo autografa livro para alunos
João Paulo (PT), Julião e Adriano Diogo (PT)

 No último dia 15 (setembro/14) o presidente da Comissão da Verdade Rubens Paiva, deputado estadual Adriano Diogo, ministrou uma palestra sobre os trabalhos desenvolvidos pela comissão paulista que apura as atrocidades praticadas no nosso estado quando estava em vigor a Ditadura.
Parte da plateia 


Adriano Diogo, presidente da Comissão
 Rubens Paiva

RUBENS PAIVA
Julião recebe cópia da Sentença da Corte
Interamericana de Direitos Humanos
Empossado como deputado federal em 1963, Rubens Paiva ficou apenas um ano no cargo. Ele foi cassado logo no início do período ditatorial, em 1964, pelo AI-1. Para as forças de repressão, o parlamentar tinha ligações com grupos da esquerda armada contra o regime militar. Até hoje, o corpo de Rubens Paiva, morto após ser preso por militares, não foi encontrado.

O parlamentar foi levado no dia 25 de janeiro de 1971 para o Quartel General da 3ª Zona Aérea e, de lá, para o extinto Doi-Codi do Rio de Janeiro, sem mandado de prisão. Havia a suspeita de que ele servisse de contato do MR-8 [movimento da esquerda radical] e também de Carlos Lamarca, um dos guerrilheiros mais procurados pelos militares.

O parlamentar foi dado como desaparecido pelo Exército. Oficialmente, os militares disseram que ele havia sido sequestrado ao ser levado por agentes do DOI-Codi. Reportagem do jornal O Globo, com base em fontes da área militar, afirma que o corpo de Rubens Paiva foi enterrado e desenterrado duas vezes antes de ser jogado ao mar. O atestado de óbito de Rubens Paiva foi emitido apenas em 1995, após a publicação da Lei dos Desaparecidos Políticos (9.140/95).


Com informações da Agência Câmara Notícias

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