No último dia 15 (setembro/14) o presidente da Comissão da Verdade Rubens Paiva, deputado estadual Adriano Diogo, ministrou uma palestra sobre os trabalhos desenvolvidos pela comissão paulista que apura as atrocidades praticadas no nosso estado quando estava em vigor a Ditadura.
Parte da plateia |
Adriano Diogo, presidente da Comissão Rubens Paiva |
RUBENS PAIVA
Julião recebe cópia da Sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos |
O parlamentar foi levado no dia 25 de janeiro de 1971 para o Quartel General da 3ª Zona Aérea e, de lá, para o extinto Doi-Codi do Rio de Janeiro, sem mandado de prisão. Havia a suspeita de que ele servisse de contato do MR-8 [movimento da esquerda radical] e também de Carlos Lamarca, um dos guerrilheiros mais procurados pelos militares.
O parlamentar foi dado como desaparecido pelo Exército. Oficialmente, os militares disseram que ele havia sido sequestrado ao ser levado por agentes do DOI-Codi. Reportagem do jornal O Globo, com base em fontes da área militar, afirma que o corpo de Rubens Paiva foi enterrado e desenterrado duas vezes antes de ser jogado ao mar. O atestado de óbito de Rubens Paiva foi emitido apenas em 1995, após a publicação da Lei dos Desaparecidos Políticos (9.140/95).
Com informações da Agência Câmara Notícias
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