6 de novembro de 2015

O verdadeiro Pinato começa a aparecer

Pinato com Eduardo Cunha. - Imagem da internet
Deputado pelo PRB, Pinato filiou-se ao partido em 2013 porque avaliou que teria mais chances de se eleger. Ele calculava que o deputado Celso Russomanno (PRB-SP) conseguiria uma votação recorde, o que facilitaria sua entrada na Câmara –como de fato ocorreu.
Até então, Pinato era filiado ao PPS desde 2009, mas nunca havia disputado eleições. Ele é o deputado eleito por São Paulo com o menor número de votos (22.097), tendo obtido a cadeira na esteira do 1,5 milhão de votos de 
Russomanno.
Russomanno, que é líder do PRB na Câmara e pré-candidato mais bem colocado à Prefeitura de São Paulo, assegurou ao presidente do Conselho quenão haverá arquivamento sumário do processo contra Cunha e que o caso será relatado com absoluta isenção e sem concessões a pressões.
O PRB, porém, é um dos partidos que dá sustentação política a Cunha, apesar das acusações de envolvimento do peemedebista com o esquema de corrupção da Petrobras

Réu no STF

Começam as explicações. - Imagem da internet
Pinato responde no STF (Supremo Tribunal Federal) a um processo em que é acusado por falso testemunho e denunciação caluniosa, quando acusa-se alguém de um crime sabendo que a pessoa é inocente. O pai do parlamentar, Edilberto Donizeti Pinato, também é réu no processo original, mas responderá na primeira instância da Justiça, já que o processo foi desmembrado após um pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República).
Ambos são processados pelo empresário de Fernandópolis conhecido como Jurandir Baiano. Edilberto o processou por calúnia, mas foi derrotado, segundo a decisão do magistrado à época, porque "não há prova segura de que o fato tenha efetivamente ocorrido". O juiz acrescentou, ainda, que "tudo indica que o autor se uniu a terceiros com o objetivo de montar uma farsa para deliberadamente prejudicar o réu".
É neste contexto que se insere o processo que no STF. Duas testemunhas que haviam confirmado a versão de Edilberto no processo contra Jurandir, João Paulo de Jesus e José Nunes, voltaram atrás. João Paulo de Jesus disse também que Fausto havia oferecido uma vaga de assessor em campanha política, em troca do testemunho favorável. Tanto Edilberto como Fausto negam as acusações.
"O poder Judiciário erra também. Eu tenho parecer do Ministério Público de primeira instância que pediu o arquivamento. Confio na Justiça da minha cidade de Fernandópolis e confio no STF. Tenho pressa que julguem esse processo porque tenho certeza absoluta de que vou ser absolvido", disse Fausto nesta quinta.

Presidente

Pinato foi escolhido para relatar o processo de cassação do presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMD).

FONTE: Folha de São Paulo

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