10 de novembro de 2015

Empresário de Tanabi será ouvido na Lava Jato dia 27 em Votuporanga

FOTO: Blog do Julião
Empresário foi cotado para ser candidato a prefeito de Tanabi em 2016
O empresário tanabiense e morador de Meridiano, Arquimedes Carrilho Celeri,  vai prestar depoimento em um dos processos judiciais provocados pela Operação Lava Jato, conduzida pela Polícia Federal de Curitiba. Ele será ouvido na 5ª Vara do Fórum de Votuporanga na tarde do próximo dia 27, uma sexta-feira, na condição de testemunha. Arquimedes Carrilho Celeri, que é dono de fazendas e administrador de empresas, disse a reportagem ontem, 10, que desconhece o motivo de ter sido arrolado como testemunha. “Não sei porque eu fui chamado. Não tenho conhecimento”, disse. A carta precatória que convocou Celeri não indica se ele foi indicado pela defesa ou pelo Ministério Público Federal de Curitiba, responsável pela acusação.

Operação

A Polícia Federal deflagrou, no dia 17 de março do ano passado, a primeira fase da Operação Lava Jato, que tinha o objetivo inicial de desarticular supostas organizações criminosas acusadas de lavagem de dinheiro em diferentes estados do país. A investigação começou depois que dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF/MF) indicaram para a Polícia Federal que os investigados registraram operações financeiras que superavam R$ 10 bilhões.
Na ocasião, foram cumpridos 81 mandados de busca e apreensão, 18 de prisão preventiva, 10 de prisão temporária e 19 de condução coercitiva, em 17 cidades nos estados do Paraná, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso e São Paulo. Entre as cidades paulistas onde foram cumpridos mandatos de apreensão estava Votuporanga, onde Celeri mora atualmente.
A Polícia Federal divulgou, na época, que o grupo investigado contava com “personagens conhecidos do mercado clandestino de câmbio no Brasil e era responsável pela movimentação financeira e lavagem de ativos de diversas pessoas físicas e jurídicas envolvidas com crimes como o tráfico internacional de drogas, corrupção de agentes públicos, sonegação fiscal, evasão de divisas, extração, contrabando de pedras preciosas, desvios de recursos públicos, dentre outros”.
Posteriormente, na 17º fase da Lava Jato, conhecida como “Pixuleco” a PF levou para a cadeia o empresário Fernando Antonio Guimarães Hourneaux de Moura, apontado como lobista ligado a José Dirceu. Segundo às investigações, ele era responsável por lavar o dinheiro recebido em propinas pagas por empreiteiras em troca de grandes contratos com a Petrobras.
Moura e Dirceu foram denunciados por corrupção e lavagem de dinheiro. O esquema teria abastecido os caixas PT. É nesse processo que Celeri vai depor. Não há no processo nenhuma acusação contra o empresário de Meridiano. Procurados, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal do Paraná não se manifestaram. A ação corre em segredo de Justiça.

Região

Arquimedes, famoso e rico empresário da cidade, é o primeiro da região de Rio Preto a se envolver nas investigações da Lava Jato, operação que esta parando o Brasil e levando gente graúda para a cadeia.
Arquimedes não retornou as ligações da reportagem.

FONTE: Diário Web

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