28 de maio de 2015

Comissão de Ética da Câmara de Tanabi ouve amanhã testemunhas do Dida

Uma fonte do Blog revelou por telefone que amanhã, 29, os vereadores de Tanabi se reúnem para ouvir as testemunhas do vereador Gésio da Costa Viveiros (PDT) que foi preso em dezembro do ano passado acusado de vários crimes.
De acordo com um vereador que pediu para não se identificar "Julião você sabe que tem uma pessoa morrendo de ciúmes do seu trabalho, então para evitar dor de cabeça com ele, por favor, não divulgue meu nome", Dida, como é conhecido, "dispensou a defesa, para ele não tem necessidade, porque o processo que é acusado ainda não esta em trânsito julgado, ou seja, ele não foi condenado definitivamente", mesmo assim suas testemunhas de defesa serão ouvidas "eu sei de dois arrolados por ele (Dida) João Mazza (DEM) e (Hélcio José) Pacheco".
O vereador não soube informar se de fato foi Dida que arrolou as testemunhas para serem ouvidas amanhã.
Por telefone o empresário Hélcio José Pacheco disse que apenas recebeu um documento para comparecer amanhã na Câmara, "mas eu não sei informar se sou testemunha de defesa, até porque não sei de nada dos fatos".
O ex-vereador e líder político João Mazza, também por telefone disse "que só amanhã vai saber do que se trata, mas são muitas testemunhas, não sei quem são as outras".

Entenda

O vereador de Tanabi Gésio Reis da Costa Viveiros e o irmão dele, Vagner da Costa Viveiros, além de outras cinco pessoas, foram presos durante a operação Ave de Rapina, realizada pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG), nesta terça-feira, 9. 
Duas pessoas foram presas em Pontes Lacerda, uma em Mirassol, uma em Aparecida de Goiânia (Goiás), um em Pacaembu e dois em Tanabi. Outras duas pessoas, que já estavam presas por furto e receptação, também fazem parte da quadrilha. O preso de Mirassol é o contador Aylton Rufino Lopes, de 52 anos. 
Os outros presos são: Adailton Jaci, Nilton Jaci, Vírgilio Aparecido Cardoso Junior, Marco Antônio Divino, Sérgio José de Araújo e José de Lima Souza. 
A DIG cumpre vários mandados de busca e apreensão. A investigação começou com furto e roubo de tratores e com a evolução das investigações, os policiais descobriram envolvimento com tráfico de drogas e associação ao tráfico. Os envolvidos roubavam maquinário agrícola na região e trocavam por drogas, basicamente cocaína, na fronteira da Bolívia e em municípios da região. 
O inquérito policial investiga o esquema desde 2013. Os mandados de prisão foram concedidos pelo juiz da Palestina Airton Vidolim Marques Júnior. Os presos de Tanabi e Mirassol já estão na DIG, em Rio Preto, e negam participação na organização criminosa.

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